domingo, 29 de maio de 2011

Castro Alves

CASTRO ALVES
Castro Alves

Antônio de Castro Alves nasceu a 14 de março de 1847 na comarca de Cachoeira, na Bahia,
e faleceu a 6 de julho de 1871, em Salvador, no mesmo estado brasileiro.
Fez o curso primário no Ginásio Baiano. Em 1862 ingressou na Faculdade de Direito de Recife. Datam desse tempo os seus amores com a atriz portuguesa Eugênia Câmara e a composição
dos primeiros poemas abolicionistas : Os Escravos e A Cachoeira de Paulo Afonso, declamando-os em comícios cívicos.
Em 1867 deixa Recife, indo para a Bahia, onde faz representar seu drama : Gonzaga. Segue depois para o Rio de Janeiro, recebendo aí incentivos promissores de José de Alencar, Francisco Otaviano
e Machado de Assis.
Em São Paulo, encontra nas Arcadas a mais brilhante das gerações, na qual se contavam Rui
Barbosa, Joaquim Nabuco, Rodrigues Alves, Afonso Pena, Bias Fortes e tantos outros. Vive,
então, os seus dias de maior glória.
A 11 de novembro de 1868, em caçada nos arredores de São Paulo, feriu o calcanhar esquerdo
com um tiro de espingarda, resultando-lhe a amputação do pé. Sobreveio, em seguida, a tuberculose, sendo obrigado a voltar à Bahia, onde veio a falecer.
Castro Alves pertenceu à Terceira Geração da Poesia Romântica (Social ou Condoreira),
caracterizada pelos ideais abolicionistas e republicanos, sendo considerado a maior expressão
da época. Sobre o grande poeta, Ronald de Carvalho diz : "- mais perto andou da alma nacional
e o que mais tem influído em nossa poesia, ainda que, por todos os modos, tentem disfarçar essa influência, na verdade sensível e profunda".
Suas obras : Espumas Flutuantes, Gonzaga ou A Revolução de Minas, Cachoeira de Paulo Afonso, Vozes D'África, O Navio Negreiro, etc.

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